segunda-feira, 16 de maio de 2011

BUENOS AIRES 2011: 6ª atualização

Resolvi vencer minha preguiça hoje e vim escrever, nossa, no domingo não toquei no blog porque estava destruída de cansaço por causa da oficina, mas tá sendo muito bom, muito gratificante, nunca pensei que fosse me identificar tanto com uma proposta de treinamento voltada para o psico-físico, o importante agora é saber como dar continuidade nesse tipo de treinamento com responsabilidade e coerência, já que, infelizmente em Maceió nem sempre fazemos as coisas da forma mais centrada.

Espetáculo "Pezones Mariposa"
As escolhas teatrais desse fim de semana foram mais felizes que da semana passada. Na sexta-feira, só pra variar fui no Camarin de las musas, assistir "Pezones Mariposa" que é sobre um antigo astro do futebol que agora toma conta do bar do clube e quer a todo custo transformar seu filho em jogador de futebol. Embora o tema não me interesse o bom de ter assistido foi poder prestar atenção em algumas tendências do teatro argentino, quase eles não usam bandoors para fazer cortes de luz e optam por uma cenografia e figurinos tendendo pra o realista, não é o que eu gosto, mas quando bem feito tem que se admitir que fica bom.

Espetáculo "Lamartine Babo"
Agora o que fez o fim-de-semana ser inesquecível foi justamente um espetáculo brasileiro "Lamartine Babo" do CPT, gente, o espetáculo é simplesmente LINDO, não tem outra palavra pra definir, muito bem cuidado, bem feito, primoroso, e os atores/atrizes, enfim, sou suspeita pra falar qualquer coisa, porque desde a primeira vez que eu vi um trabalho do CPT me apaixonei. Os atores cantam, e parecem não fazer nenhum sacrifício, na verdade nem parece que respiram. Não são murchos ou vazios em cena, nossa, qualquer pessoa que tiver a oportunidade de assistir, eu não só recomendo como digo que é uma obrigação pra gente inclusive refletir o que nós estamos fazendo com o teatro.

Na fila do espetáculo conheci dos brasileiros, Luciana e Fábio, ela estudante de Literatura e ele de Teatro, brasileiro tá espalhado mesmo por aí, tava conversando com eles que eu acho que o brasileiro se sente menos latinoamericano só porque fala português, mas isso é uma grande bobagem, acho que do México pra baixo somos todos passionais, bregas, receptivos, exagerados, corpóreos, vibrantes... o português acaba se tornando um fator que nos separa um pouco do restante da Latinoamerica. Não acho no geral o brasileiro muito diferente do argentino não, somos mais bonitos, só isso [brincadeira, brincadeira].
Bom, pra fechar a noite de Sábado, fui pra balada, é difícil não sair, a rua te chama, a rádio te deixa instigado, dessa vez fui conhecer a Sitges, também balada GLS, também bacana, mas bem menor que a Amérika, para quem é de Maceió e é da mesma geração que eu [me senti a velha agora], o espaço lembra muito a finada Number One Disco Bar [ou People in Transe durante seis meses], diferente da outra saída pra boate, dessa vez fiquei no zero x zero, a Sitges é mais pra ir com turma, ir sozinha é meio chato mesmo, como tem muita mesa sobra pouco espaço pra dançar. Mas valeu a pena, vou ver se esse fim de semana eu me jogo em algum lugar mais "específico".

Ah, sem declarações de amor hoje!!!!



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