sábado, 15 de junho de 2013


segunda-feira, 3 de junho de 2013



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O que for pra brotar e florir

Toda grande viagem me transforma, acho que na verdade isso acontece com todo mundo, mas como eu sou uma pessoa que realmente gosta de viajar e de fazer teatro, poder juntar as duas coisas me renova em algum aspecto. Pois bem, meu ponto de parada foi novamente Brasília/DF, Solos Férteis - sim, mas um festival de teatro de/para/por mulheres. A vivência para mim nesta edição foi bem diferente que na anterior, dessa vez resolvi me expor, não de modo gratuito ou "vulgar", aceitei o desafio que me propus de fazer a oficina/work in progress "Daughter/Dohter" com Jill Greenhalgh, com o mote da relação mãe e filha, em sua oficina consegui entender e sentir conceitos de teatro que dez anos lendo nos livros só conseguiram ser vivenciados agora e compreendidos em apenas quatro dias. 

O controle, sim, o controle no teatro é tudo e a relação tão próxima com a plateia que foi algo que sempre me assustou me pareceu tão fácil e tão sob minhas rédeas que me deu vontade de correr atrás da Jill no outro lado do mundo quase implorando para ela me dirigir seja lá com o que for.

Para além disso tudo, o que fica de fato são os encontros e as possibilidades de trabalhos futuros e futuros encontros, que neste caso se mostrou num terreno bem fértil e propício a grandes colheitas. Desde as cervejas de fim de noite até o café da manhã ressacado do dia seguinte, dos caminhos nos ônibus aos espetáculos de encher os olhos e a alma. O sentir-se pertencendo à todos os lugares e ao mesmo tempo não estando em solo firme...  

Escutei que dessa vez estava mais receptiva para o mundo ao meu redor, provavelmente foi isso mesmo, senão não teria me dado a liberdade de sair numa foto com um girassol na cabeça ou outras tantas coisas, tolas que fiz, mas que pra uma pessoa que não abre muito espaço são grandes vitórias. Como sempre voltei pra casa já com vontade de ir embora de novo, ainda não sei bem pra onde, nem para fazer o que, mas essa inquietação e necessidade de sair desse lugar que me parece tão cômodo e acomodado.





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Foto + poema + música

minha ideia é: uma foto + um poema + uma música que lembra a foto...

a equação foi essa:



"Pássaros, fios, poste" de Iris Valões - ruas de Marechal Deodoro/AL
+


"Por um fio"  de Daniela Beny

Por um fio de tensão
       por um fio de tesão
              por um fio, intensão
                    por um fio, intenção...


                                                        elétrico
                                                                  dinâmico
                                                                              telefônico

                                                                                                         Postado
                                                                                                                     prostrado...
                                                                                                                                        Pronto!?

+

"Pendurado" by Wado



sábado, 28 de julho de 2012

Em mais um Vértice Brasil


Não é novidade pra ninguém que eu trabalho com teatro e o quanto ele é importante na minha vida, pois bem, aproximadamente há doze dias estive em Florianópolis participando do festival Vértice Brasil - o mesmo que participei em 2010, que deu uma oxigenada na minha vontade de fazer teatro e que está diretamente vinculado a rede Magdalena's Project , que visa discutir o teatro feito por mulheres - e eu aconselho às mulheres que fazem teatro acessarem o site, por um motivo muito simples: NÃO ESTAMOS SOZINHAS e a base de nosso trabalho com arte é a vivência e troca de experiências e é exatamente isso que os festivais da Rede Magdalena's nos proporcionam

Bom, esse ano foi tudo muito diferente (pra mim) porque obtive apoio do Ministério da Cultura para participar do evento - e isso pra mim significa reconhecimento do meu trabalho e empenho nos últimos dois anos - e também porque posso dizer que lá obtive resultados concretos e possibilidades de intercâmbio bem interessantes.

Melhor do que ficar falando é postar logo meu pequeno texto sobre mais essa experiência.

Leves Pés em Terra Firme.

Leveza e Pé no Chão, eis que este foi o lema do Vértice 2012: T(i)erra Firme, e posso dizer seguramente que reverberou em tod@s nós participantes, seja pela primeira, segunda ou terceira vez. Essa combinação de forças faz com que os sonho se realizem com mais amabilidade e determinação.
Minha alegria, além de rever rostos conhecidos e conhecer novos rostos, esteve principalmente no auto(re)conhecimento, seja na oficina que me colocou em movimento ou na que me tirou da estagnação. Acredito que tenha aproveitado melhor o Vértice 2012 que o 2010, claro que tem que se levar em conta o amadurecimento, vivências e todas as transformações que ocorrem ao longo do tempo, agora tudo tem mais clareza – digo isso em relação ao entendimento do que se trata o Magdalena’s Project e dos seus desdobramentos, e aqui tenho que concordar com Luciana Martuchelli ao dizer que não se pode mesurar o impacto da rede na sociedade, mas que sabe muito bem o que o Magdalena’s  fez por ela, e vejo que isso se aplica a muit@s d@s que participaram.
Essa clareza/leveza uniu mais de 70 pessoas (entre mulheres e alguns poucos e muito bem-vindos homens) em praticamente 13 horas de convívio ao longo de 07 dias, talvez, num outro formato de festival ou com outra finalidade fosse muito complicado manter a harmonia, mas é enriquecedor em cada mesa durante as refeições haver uma conversa e um universo de assuntos tão distintos, derivações e fragmentos das vidas daquelas mulheres e homens reunidos ali, é uma experiência que vai para além do teatro, é uma experiência que trata da humanidade, trata daquilo que nos compõe, das nossas mães, nossos filhos e filhas, companheiros e companheiras (de vida e de palco).
 Se não fosse algo maior que o teatro em si isso dificilmente ocorreria, que seja uma “reunião de bruxas”, mas que foge do campo do racional entrando para o intuitivo, o contato com a Terra, a proximidade que tivemos dessa vez com o Mar, com o ancestral, com a Deusa interior, com o arquétipo das mulheres postas em cena, seja com personagens, atrizes ou performers... Vilãs, “vítimas”, guerreiras, guerrilheiras, deusas, humanas... MULHERES que esperam, que desejam, que envelhecem, que não-envelhecem, que descobrem o amor, que descobrem a amizade ou que apenas chegam onde querem.
Nós, mulheres e nossas particularidades, na escrita pessoal, no cruzar de fronteiras, no momento presente, com os olhos grandes, bem abertos para a capacidade de transformação e a noção de que mesmo que eu não possa mudar o mundo, posso começar comigo, me aperfeiçoando, aprendendo, compartilhando. E foi o que fizemos nas salas de trabalho e nos momentos de “ócio”, unindo, comungando de desejos e aspirações/inspirações, dançando em círculo, sorrindo pelo comprido “dever” cumprido. E eu, Daniela Beny, novamente, só tenho a agradecer pelo mundo que sempre se abre diante dos meus olhos e pelo caminho que se apresenta.

Daniela Beny
Atriz e Dramaturga – Invisível Companhia de Teatro (Maceió/AL)
Maceió, 20 de Julho de 2012.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Minhas ausências e uma declaração de amor

Mais de seis meses sem postar nada no meu querido blog... Ausência e um pouco de negligência, é tudo que eu tenho a dizer, e não é por defesa, é fato mesmo.

Bom, nesse tempo, namorei [sim, alguém incrível, linda, inteligente, interessante, criativa e mais um moooooooonte de qualidades], desnamorei [essa mesma pessoa incrível, linda, inteligente, interessante, criativa e mais um moooooooonte de qualidades e que hoje é seguramente uma das minhas melhores amigas].

Entrei em contato mais direto com minha espiritualidade e isso me deu muito conforto e certeza das coisas que quero pra minha vida, do que eu procuro e esclareceu muito sobre esse temperamento que pode ir da mais profunda cólera à meiguice absoluta.

Nesse meio tempo voltei a ouvir Los Hermanos, comecei a escutar mais um montão de coisas que não conhecia e outras que já conhecia mas não dava tanta importância - se eu fosse postar aqui o vídeo de todas as músicas que marcaram esse primeiro semestre de 2012 ia faltar espaço e ia demorar horrores pra carregar, mas essa aqui é especial e é pra Menina dos Meus Olhos...



Tô trabalhando com produção, louca alucinada pra circular pelos interiores de Alagoas e quem sabe voltar a me aventurar por terras estrangeiras [Dinamarca talvez em 2014?] E também tenho pensado em muitas outras coisas, que quero ou não pra minha vida.

O mais marcante nesse primeiro pedaço do ano foi meu namoro, não posso negar, não que os relacionamentos anteriores não tenham me ensinado coisas importantes, todos eles foram muito preciosos, até o que mais doeu. Esse, não sei porque exatamente foi diferente, fui pega de surpresa, e com uma vontade enorme de lutar por esse afeto, e foi lindo, intenso e continua lindo, fraternamente lindo. Talvez a palavra mais preciosa seja CUMPLICIDADE... espero que as futuras não sintam ciúmes nem nada assim, amor se transforma e uma das formas mais plenas de amor é a AMIZADE. 

Esse post foi mais uma declaração de amor fraterno do que qualquer outra coisa. 

HQneuropsicophotofighter te amo muito!