sábado, 9 de abril de 2011

Porque às vezes é preciso desapegar

Nesses três primeiros meses do ano eu quase não parei em Maceió, e consquentemente deixei de estar presente  no processo que eu estava encenando com a Invisível Companhia de Teatro, porém sempre soube do comprometimento da equipe que compõe A COR DA CHUVA (meus queridos amigos e companheiros de trabalho: Udson Pinheiro, Cícero Rosa, Maurício Ebbers do Monte e Carol Morais), e escutei Udson comentar comigo que nunca imaginou que eu fosse desapegada ao ponto de não me incomodar que o processo seguisse sem mim.

DESAPEGO talvez seja uma palavra muito forte, tenho dificuldade de deixar de lado certas coisas, talvez a melhor palavra nesse caso seja CONFIANÇA, porque isso eu tenho de sobra nesse grupo, por saber que nós tivemos que desapegar de muitas coisas para continuar/começar a fazer teatro. 

Esse momento da Invisível é muito peculiar pra mim, por saber que mesmo não podendo estar ao lado todo tempo, nós cinco estamos juntos e que pra todos a vontade de crescer, aprender e difundir é o ponto em comum diante de personalidades tão diferentes. Essa próxima semana faremos quatro apresentações com esse espetáculo, uma em Maceió e três no interior, estarei conciliando as coisas que mais gosto: meus amigos, teatro e viagem, assim que nossa turnê acabar vou-me para Buenos Aires e só volto daqui três meses pra retomarmos nossos estudos. Taí, já sei que vou sentir muitas saudades dos meus quatro amigos invisíveis.

Meus amigos invisíveis: Udson, Maurício, Carol e Cícero

Nenhum comentário:

Postar um comentário